quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Fantasma

Planando, ao longe,
Foi como assistir aquele nosso mundo
Seguir seu rumo
Sem mim

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Balanço de mim. Parte I.

Desde que me conheço sou Renata Ramos. 
Reconheço-me nesse nome e não o mudaria.
Sou ansiosa. Vivo de vésperas. Meus sentimentos causam-me dores físicas. Sou intensa, tudo é à flor da pele. Tenho em mim tantos segredos que sufocam-me até a exaustão.
Desejo o que não tenho, quero ser quem não sou, interpretada por mim mesma.
Admiro quem sabe lidar com as palavras. 
Apaixono-me ou não gosto.
Adoro poesias. Adoro encontrar-me em versos de outros: dá-me a sensação de dividir o peso em mais ombros.
Admiro analogias, metáforas e entrelinhas- consigo dizer mais com elas.
Nunca estou onde me vê: minha córnea é como uma tela de cinema!
Tenho profundidade em poucos temas e sei pouco de muito. Não contento-me com isso. Detesto não saber algo, envergonho-me por errar alguma coisa. Sempre arrumo mais o que saber só para aumentar minha sensação de ignorante das coisas do mundo. 
Adoro pessoas que proporcionam-me desafios intelectuais. Aprendiz, sempre!!
Ainda não caibo em nenhuma forma: não tenho religião, nem time de futebol, nem partido político. Não sei lidar com fronteiras, com o estático, com dogmas. Não permiti a mim limitar-me.
Permito-me encarar meus defeitos todos os dias, pois só assim poderei vence-los.
 Renasço todos os dias.
Sinto-me pequena diante as grandezas do mundo e esforço-me para transformar isso em humildade.
Sinto-me gigante em vontades, vezes limitadas pelo medo, vezes ampliadas pela coragem.
Não sei me expressar direito. Se demonstro-lhe carinho, parabéns, conseguimos quebrar a barreira de minha timidez. Depois disso, sou uma metralhadora de assuntos. Se eu gostar de você, claro.
1. só estou escrevendo aqui pq a insônia me pegou pra companhia.
2. Pq ninguém lê nada com mais de 5 linhas.
3. Pq gosto de números ímpares.


Em todo caso, emolduro-me: interprete-me como quiser.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Nunca estou onde me vê: minha córnea é como uma tela de cinema!