domingo, 5 de agosto de 2012

Do hoje

‎... se não o real,
agora,
o sonho então.

Um comentário:

  1. Anjo Mestre

    Hoje pela manhã ouvi um canto,
    A voz do amanhecer, suponho!
    Anunciando um dia de esplendor:
    Teu aniversário... o sol... o perfume de uma flor...

    Sabe o que mais amo em ti?
    Teu caminhar, tuas realizações,
    As que estão e as que vão chegar!

    Vejo em ti a tarefa que me coube
    A verdade que busco
    O ideal que não houve.

    Amo o tempo que passou e o que
    Chegará... e esse secreto despertar...

    Amo a tua força, tua senda de pureza,
    Teus ensinamentos, a forma de buscar toda
    Certeza. O serenar da alma e o silenciar da mente
    Que vejo em tua natureza;
    Como quem busca imperceptível harmonia e
    Singular singeleza.

    Amo em ti a palavra que não disseste,
    O mantra que espero ouvir,
    O som que irei repetir.

    Amo tua forma de ser,
    Teu poder de definir.
    Vejo em ti a hora de chegar
    E a hora de partir.

    Saúdo a esperança
    E a luta desse tempo,
    A realização que me trouxe e que me traz
    E a esperança que me leva e a que se vai.

    Até no caminhar sem rumo me lembro de ti,
    Da presença longínqua que me trouxe aqui.
    Amo tudo que me lembra a ti em meu dia-a-dia;
    Saúdo a sintonia hoje, que não tinha...

    Sinto na ilusão que cai,
    A paz que chega e se esvai;
    Amo teu silencioso dialogar.
    O teu olhar, como se sintetizasse nele o resumo do que sou,
    Ou do que busco alcançar.

    Amo a integração da vida,
    O puro acreditar.
    Amo a transformação da matéria,
    Que se refina devagar.

    Amo tua luta antiga, secular,
    Teu trabalho insano, para o mundo melhorar.

    Amo em ti o que o amor infinito pode aprender
    E pode dar, pode recompor ou transformar,
    Pode repor ou acrescentar.

    Amo em ti o que começa em mim e não mais pode acabar!

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...e nem sempre cabe comentários, apenas entendimentos. Silêncios.