quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Com o vento que traz a chuva

Se reconhecer o defeito é o primeiro passo,
anseio ardentemente pelo próximo.

Na busca ancestral por entender,
invento o amor como uma criança que imita o adulto,
causando-me a dor,
conhecida,
lugar comum,
com a qual sei lidar.


Um comentário:

  1. O Moço Velho

    Eu sou um livro aberto sem histórias
    Um sonho incerto sem memórias
    Do meu passado que ficou

    Eu sou um porto amigo sem navios
    Um mar-abrigo a muitos rios
    Eu sou apenas o que sou

    Eu sou um moço velho que já viveu muito
    Que já sofreu tudo e já morreu cedo
    Eu sou um velho moço que não viveu cedo
    Que não sofreu muito
    Mas não morreu tudo

    Eu sou alguém livre
    Não sou escravo e nunca fui senhor
    Eu simplesmente sou um homem
    Que ainda crê no amor

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...e nem sempre cabe comentários, apenas entendimentos. Silêncios.