Cuidadosamente, ela tratou de minar todo o seu espaço
- ainda que irrefletida, inconsciente-
preparou o campo para que os pés desavisados a machucassem
- "olhe só a dor que me causou"!
E o afastar-se tão temido tornara-se real, palpável,
sem o terror da fantasia.
Ele se afastou.
Deixou de ser temor para ser concreto,
campo conhecido, confortável ainda que dolorido.
O junto era novidade-
a troca, o ceder, o expandir-se,
novo e assustador.
Como lidar com a promessa de eternidade?
Antes o conhecido fim a esse desafio.
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...e nem sempre cabe comentários, apenas entendimentos. Silêncios.